Sidônio coloca Lula mais perto da imprensa, avalia professor

Após um mês da gestão de Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom), mudanças significativas na estratégia de comunicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já são perceptíveis, segundo avaliação do cientista político Eduardo Grin, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em entrevista à CNN, Grin destacou que a principal diferença observada até o momento é a aproximação de Lula com a imprensa. “A mudança mais substancial que pudemos ver até agora seria colocar Lula mais em contato com a imprensa, criar um cronograma de viagem no sentido de fazer Lula estar perto da população”, afirmou o especialista.

De acordo com o professor, essa nova abordagem visa permitir que o presidente fale diretamente sobre as ações e entregas do governo, especialmente em relação a obras e políticas sociais. Grin considera que essa mudança representa uma correção de rumo em relação à anterior “política de comunicação sem foco”, que, segundo ele, refletia a própria falta de direcionamento do governo.

Avanços na comunicação digital

O cientista político também observou melhorias, ainda que tímidas, na comunicação digital do governo. “O governo tardiamente se deu conta que é nesse ambiente, é nesse contexto no qual a disputa política será travada em 2026”, explicou Grin, fazendo referência à importância das redes sociais e plataformas digitais para as próximas eleições presidenciais.

Grin lembrou a recente “derrota acachapante do governo na questão da crise do Pix” como um exemplo da necessidade de aprimorar a comunicação digital. Ele acredita que Sidônio Palmeira compreendeu a importância dessa mudança e está trabalhando para implementá-la.

Apesar dos avanços observados, o professor da FGV considera que as alterações ainda estão em fase inicial.

“Eu diria que, a meu juízo, se resume nessas questões aquilo que eu poderia identificar como mudanças em curso pela política de comunicação que vai ser implementada por ele”, concluiu Grin, sugerindo que há espaço para mais desenvolvimentos na estratégia de comunicação do governo Lula nos próximos meses.

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